Especialistas não conseguem determinar o número real de mulheres que experimentam a dor durante o sexo, porque muitas têm vergonha de procurar ajuda. Mas sabe-se que o distúrbio é mais comum em mulheres entre 40 e 45 anos, ou após o parto com episiotomia (quando é feita uma incisão cirúrgica para facilitar o nascimento do bebê).
A sexóloga Lelah Monteiro, de São Paulo, explica quais as causas físicas e psicológicas mais comuns observadas em mulheres que sofrem de dispareunia e aponta para tratamentos possíveis em cada caso:
- Causas físicas ou orgânicas: falta de lubrificação, endometriose, alterações pós-parto, hímen hipertrofiado, distúrbios de abertura vaginal, irritação, infecção, atrofia vaginal, cicatrizes ou ferimentos anteriores.
- Tratamento indicado: buscar ajuda médica e consultar um fisioterapeuta uroginecológico especializado.
- Causas psicológicas: falta de excitação, trauma sexual, educação sexual, experiências sexuais anteriores ruins, medo do sexo ou da gravidez, estresse e ansiedade.
- Tratamento indicado: terapia com especialista em sexualidade.
"Não acredito em causas isoladas, creio que as causas físicas levam a um efeito psíquico ruim e que os fatores psico-emocionais também podem levar ao surgimento destes sintomas", completa ela. A especialista aconselha também sobre a importância de "conhecer o próprio corpo e sentir prazer com ele - o sexo será mais prazeroso com entrega e auto-conhecimento".
Escrito por
Laís Barros Martins (colaboradora)
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