O grande tempo de convívio entre as pessoas no ambiente de trabalho, principalmente, quando o contato é próximo e intenso, faz, muitas vezes, com que despertem sentimentos como atração e desejo.
Não há um paradigma, mas em um escritório, por exemplo, é comum o envolvimento entre secretária e patrão ou o gerente de vendas e a vendedora.
Como em todos os atos da vida, é preciso pensar antes de agir. O que significa, nesse caso, se envolver com um colega de trabalho. É preciso se perguntar: essa atitude me trará consequências pessoais graves? Se sim, deixe para a fantasia. Mas caso não seja possível conter, acabar acontecendo e a situação ficar difícil de ser solucionada, às vezes, é preciso procurar uma ajuda profissional. Com descrição, a pessoa consegue solucionar o problema e evitar que ocorra novamente. Não atrapalhando o desempenho profissional futuro.
O relacionamento no ambiente de trabalho pode gerar prejuízos para os envolvidos quando se mistura vida profissional e pessoal. Promoções que acontecem somente quando há envolvimento afetivo ou sexual não são bem vistas. A pessoa ficará mais suscetível à manutenção do cargo, pode ser excluída, ou vista de forma menos capaz.
Os relacionamentos no ambiente de trabalho são comuns de acontecerem e vistos com naturalidade por muitas empresas. Mas é preciso ficar atento para que o relacionamento não atrapalhe o trabalho em si e é importante saber se as pessoas estão livres para se relacionarem. O que, comumente, ocorre é um estar livre e o outro não, mas dizer que está ou que está em um casamento desgastado, acarretando, muitas vezes, que o problema da vida pessoal interfira na profissional.
Em empresas que permitem relacionamentos amorosos entre funcionários o mais indicado é que os casais se comportem com descrição e sem serem muito efusivos. Se é público o relacionamento, não há mal em demonstrar carinho e atenção, mas de modo a não atrapalhar o serviço.
Já em empresas que não permitem relacionamentos e dois profissionais se apaixonam, o primeiro passo é manter a descrição, a cautela, afinal a fase da paixão passa. E caso a empresa descubra, o fato poderá redundar em demissões. Caso a fase da paixão perdure e, realmente, o casal queira permanecer juntos, o aconselhável é um dos dois procurar trabalho em outro local.
ASSÉDIO SEXUAL
Em caso de assédio sexual, imediatamente, contate a diretoria da empresa. Agora se o assédio vier da chefia, é importante o funcionário saber que pode acontecer da direção da empresa, por razões profissionais, preferir seu superior. Sendo então mais que conveniente procurar outro trabalho. No caso de funcionário público, como é raríssimo o pedido de exoneração, o assediado deve tentar uma remoção. É claro que o certo seria que o assediador fosse afastado, mas como comentei anteriormente, pode ser que ele seja imprescindível na organização e o assédio seja colocado em segundo plano. De qualquer forma, constatado de maneira inequívoca o assédio, é fundamental que a atitude seja comunicada a direção da organização para que o assediador seja neutralizado.
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